O inquérito policial que apura crimes que teriam sido cometidos por uma influenciadora digital foi concluído pela Polícia Civil do Tocantins, por meio da 3ª Delegacia de Polícia de Palmas. A investigação apontou que a mulher utilizava as redes sociais para promover o Jogo do Tigrinho, como é popularmente conhecido.
O delegado responsável pelo caso, Elirio Putton Junior, titular da 3ª DP, informou que a influenciadora movimentou cerca de R$ 10,4 milhões. Isso em um curto período de tempo.
“Os valores movimentados são incompatíveis com a renda declarada pela suspeita. Após investigações constatamos que os recursos não têm origem lícita pois a “influencer” promoveu e incentivou a prática de jogo de azar, como também participou da lavagem do dinheiro proveniente dessa atividade ilícita”, explicou o delegado.
A mulher foi indiciada por 258 práticas autônomas de crime de lavagem de capitais e pela contravenção penal de participação em jogos de azar. Caso a influenciadora seja condenada, pode pegar até 40 anos de prisão.
O delegado informou que o caso foi encaminhado para o Ministério Público, para que sejam adotadas as medidas cabíveis. Ainda em julho, a influenciadora teve as contas bancárias bloqueadas. O bloqueio de bens e dinheiro foi de aproximadamente R$ 7 milhões. Além disso, a Polícia Civil solicitou o bloqueio das redes sociais da mulher.
“Muitos crimes financeiros têm relação direta com as redes sociais, dessa forma, a Polícia Civil do Tocantins tem se mantido vigilante para que ocorrências como essas sejam devidamente punidas”, frizou o delegado Elirio Putton.
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