A Polícia Civil do Tocantins concluiu quatro inquéritos policiais, referentes a 3ª fase da Operação Ghostbusters, deflagrada no último dia 10 de outubro em São Paulo.

Com isso, 38 pessoas foram indiciadas, de forma alternativa ou cumulativa, pelos crimes de:

  • furto eletrônico;
  • lavagem de dinheiro;
  • corrupção de menores;
  • organização criminosa; e/ou
  • associação criminosa.

A operação tem como objetivo a repressão a golpes financeiros. Na última fase da Operação Ghostbusters deflagrada, policiais da Divisão Especializada a Crimes Cibernéticos (DRCC – Palmas), cumpriram mandados nas cidades de São Paulo, Praia Grande, Araçatuba, Guarulhos e Ferraz de Vasconcelos, no estado de São Paulo.

Lucas Brito Santana, delegado chefe da RCC – Palmas, explicou que os procedimentos policiais foram instaurados no final de 2022.

Na época, nove vítimas, todas do Tocantins, informaram que depois que foram enganadas por falsos atendentes de instituições financeiras, tiveram suas contas correntes esvaziadas. Somados, os prejuízos econômicos são de mais de R$ 200 mil.

As investigações apontaram que existiam grupos criminosos, dos quais pessoas que moram em São Paulo, se uniram com o intuito de ter vantagens financeiras. Tudo por meio de furtos eletrônicos e logo em seguida, lavagem de dinheiro.

Veja medidas de segurança

O delegado Lucas Brita alertou para alguns cuidados que a população precisa ter, para evitar ser vítima de golpes como esse.

  • 1) Compreender que os bancos jamais entram em contato para solicitar a instalação de aplicativos ou encaminham links para atualização de dados. Em caso de dúvida, sugere-se que o próprio cliente faça contato com a instituição financeira, seja por meio de comparecimento presencial ou através dos canais oficiais;
  • 2) Nunca instalar aplicativos desconhecidos ou acessíveis por links em mensagens instantâneas, SMS ou e-mails;
  • 3) Acompanhar com regularidade os extratos bancários, ativando no aplicativo da instituição, se possível, o serviço de notificações em tempo real das transações realizadas;
  • 4) Criar senhas fortes e não as compartilhar com terceiros.

Em caso de golpe eletrônico, a orientação é que a vítima reúna provas e registre, imediatamente, o caso na Polícia Civil mais próxima. Dessa forma, as investigações podem ser iniciadas.

Além disso, paralelo ao registro da ocorrência, a pessoa deve buscar a instituição financeira, para contestar as transações indevidas.