Brenno Pereira Paixão, sobrinho de Edite das Virgens, foi condenado a 14 anos de prisão pelo assassinato de sua própria tia. Crime que aconteceu na zona rural de Taguatinga, em dezembro de 2023.
Na última quarta-feira (30), em uma sessão do Tribunal do Júri que mobilizou a população, os jurados acolheram as teses do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e condenaram o réu.
Na época do crime, o réu tinha 22 anos e matou a tia, de 54 anos, por asfixia. O MPTO informou que Brenno aplicou em Edite um gole conhecido como “mata-leão”. A vítima foi atacada de surpresa e não teve possibilidade de reagir ou se defender.
As primeiras suspeitas eram de que o companheiro da vítima, de 55 anos na época, também teria participado do homicídio. Mas de acordo com o MPTO, o autor forjou provas para tentar atribuir o homicídio ao companheiro da Edite, o lavrador José Hilton Rosa do Nascimento.
Para isso, o sobrinho colocou um chinelo do José, embaixo do corpo da vítima.
Motivação do crime
A acusação do MPTO informou que o sobrinho tinha roubado o celular da tia e a matou para tentar encobrir o crime de furto. Outro detalhe é que Brenno Pereira havia sido acolhido na casa da tia cerca de dois meses antes, para a morar com ela.
Ainda na sessão do Tribunal do Júri, o Promotor de Justiça pediu a absolvição de José Hilton, que também estava respondendo pelo crime. A justificativa foi a ausência de provas da autoria. Com a maioria dos jurados, José Hilton foi inocentado.
Já o réu Brenno Pereira Paixão, foi condenado a 14 anos de prisão, por homicídio qualificado pelo uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.