A Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES-TO), confirmou um caso de Raiva Humana no Tocantins. O paciente é um homem de 50 anos, morador de Alvorada, infectado pela variante AgV 3, transmitida por morcegos. Equipe de técnicos da SES-TO e Adapec irão para o município nesta sexta-feira, 1º de novembro.

Os profissionais irão até Alvorada para realizar coletas de amostras e captação de animais suspeitos de reservatório. A pasta recebeu a confirmação na última quarta-feira (30), do Instituo Pasteur/São Paulo.

A secretaria informou em nota que as equipes da Diretoria de Vigilância e Zoonoses/Superintendência de Vigilância em Saúde estão dando suporte ao município do paciente. Tal suporte é para a realização da profilaxia da raiva humana e esclarecimentos junto à população, com relação aos riscos de transmissão da doença.

Além disso, será enviada mais vacinas contra a raiva, mesmo o Estado estando coberto pela vacinação que foi finalizada em fevereiro. Já que o preconizado é o reforço anual.

A nota diz ainda que “O referido paciente encontra-se internado e em tratamento no Hospital Regional de Gurupi (HRG), sob os cuidados da equipe médica local, que está assessorada Centro de Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention – CDC), em Atlanta, na Geórgia (EUA), referência internacional para a doença. Os cuidados compreendem todos protocolos pré-estabelecidos pelo Ministério da Saúde (MS) que já forneceu medicação especial enviada imediatamente para o HRG”.

Ainda conforme a SES-TO, as investigações do caso seguem a vertente humana e animal. Desde o dia 23 de outubro, quando foi notificada sobre a suspeita do caso, estão sendo realizados trabalhos junto com a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec-TO), que é o órgão responsável por investigar da doença.

Após os trabalhos de campo, a SES-TO deverá atualizar a população sobre os resultados da investigação.

O que é a raiva humana

A SES-TO explicou que a raiva humana é uma doença viral de alta letalidade. A transmissão acontece pelo contato com saliva e secreções de animais mamíferos, como cães, gatos, morcegos, macacos, bovinos, porcos e outros).

A principal medida de prevenção é a vacinação. Ela deve ser realizada em tempo oportuno e iniciada logo após o contato com estes animais.