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Novembro Azul: campanha reforça saúde integral do homem

Novem Azul foca em saúde do homem - Foto: Reprodução/SES-TO

Novem Azul foca em saúde do homem - Foto: Reprodução/SES-TO

A campanha Novembro Azul surgiu com foco na alta incidência do câncer de próstata e na importância de exames de detecção. São eles o PSA ou o exame de toque. Mas hoje o mês é dedicado a reforçar a importância e conscientização da saúde do homem como um todo.

Os homens devem ser lembrados de que a realização de exames preventivos e consultas de rotina são de extrema importância para a saúde e não um sinal de fraqueza.

O objetivo da campanha Novembro Azul, seguindo as diretrizes da Polícia Nacional Integral à Saúde do Homem (Pnaish), de 2024, é levar informações e cuidado até os homens. Seja no ambiente de trabalho ou nos momentos de lazer. Deve ser promovida uma presença mais ativa dos profissionais de saúde em espaços tradicionalmente masculinos.

Principais causas de morte em homens

A campanha Novembro Azul vem destacar a importância da prevenção de acidentes e violências, chamando atenção para a exposição a riscos que é frequente entre os homens. Isso por conta de comportamentos arriscados e condições de trabalho desafiadoras.

São levados em consideração, os dados que apontam que as principais causas externas de mortes de homens, são acidentes e violência. Além das doenças do aparelho circulatório e tipos de câncer.

No Tocantins, os homens são 50% da população, sendo cerca de 800 mil pessoas. Em 2023, os homens foram acometidos por 1.218 casos de câncer e em 2024, foram 306. Os mais predominantes são:  Neoplasia de comportamento incerto ou desconhecido do encéfalo e do sistema nervoso central e Neoplasia maligna da próstata.

“Nosso desafio com a saúde do homem ainda é a baixa procura pelos serviços, especialmente se compararmos com a participação feminina. O cenário é influenciado por fatores culturais, como crenças e mitos sobre a saúde pública, e por aspectos do próprio sistema, incluindo temas, horários de atendimento e ambientes que não necessariamente atendem às necessidades do público masculino”, destacou o técnico de Saúde do Homem da Secretaria de Estado da Saúde, Tárley Abdalla.

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