Ícone do site Portal Norte

Laudo aponta causa de morte pós parto de mulher no HMDR

Laudo do IML aponta que Karle Cristina morreu de tromboembolismo pulmonar - Foto: Reprodução/redes sociais

Laudo do IML aponta que Karle Cristina morreu de tromboembolismo pulmonar - Foto: Reprodução/redes sociais

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Palmas, aponta que a causa da morte de Karle Cristina Vieira Bassorici foi tromboembolismo pulmonar. A mulher veio a óbito no Hospital e Maternidade Dona Regina, após dar à luz, no dia 30 de outubro.

O bebê também não resistiu e no dia, informações da família e do hospital entraram em contradição. O recém-nascido foi dado como natimorto, quando o bebê nasce sem vida.

Mas o advogado da família informou ao Portal Norte que recebeu informações de outros profissionais do hospital, de que ele teria nascido ainda com vida, mas nada foi confirmado.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que o laudo aponta que a causa do bebê natimorto foi dada como indeterminada.

A família registrou Boletim de Ocorrência e um inquérito policial foi instaurado para apurar um possível crime de homicídio culposo. As investigações continuam em andamento, com coleta de informações e provas, para que as circunstancias das mortes sejam esclarecidas.

Ação Civil Pública

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) ajuizou uma Ação Civil Pública com pedido de tutela provisória urgente contra o Estado do Tocantins. O motivo da ação são as irregularidades no funcionamento do Hospital e Maternidade Dona Regina (HMDR).

No dia seguinte ao óbito da Karle Cristina e seu recém-nascido, uma equipe da 19ª Promotoria de Justiça da Capital realizou uma vistoria no HMDR.

“Dias após a vistoria, o problema persiste. As denúncias sobre a falta de profissionais na unidade continuam, comprometendo o atendimento dos pacientes e colocando em risco a vida de gestantes e recém-nascidos. Dada a gravidade da situação, não restou alternativa senão a judicialização imediata da demanda”, explicou o promotor Thiago Ribeiro.

Em resposta a Ação, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informou que tem tomado medidas estratégicas para fortalecer a rede de cuidado materno-infantil no Tocantins. Citou ainda a contratação de profissionais especialistas, como ginecologistas obstetras e pediatras, além de profissionais que atuam em plantões. Confira nota na íntegra.

Sair da versão mobile