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Mãe e padrasto são autuados por homicídio doloso após bebê chegar morto em hospital no TO

Mãe e padrasto foram autuados em flagrante - Foto: Ascom 5º BPM

Mãe e padrasto foram autuados em flagrante - Foto: Ascom 5º BPM

Um bebê de 1 ano e 5 meses deu entrada, já sem vida, no Hospital Municipal de Peixe, região sul do Tocantins, na noite do último sábado (16). O corpo do menino tinha diversos hematomas no tronco, abdômen e face, além de sinais que indicavam possível abuso sexual.

A médica plantonista foi quem acionou a Polícia Militar, informando a entrada do bebê já em óbito e as suspeitas do abuso, além dos sinais de agressão.

A mãe da criança relatou que ela vinha apresentando manchas escuras no abdômen e costas há cerca de uma semana. Mas que teria aplicado pomada para tratar. Ela informou ainda que o bebê havia caído no parquinho e machucado o olho, também há uma semana. Já no sábado (16), o menino voltou a cair, causando um hematoma na testa.

Conforme o relato da mãe, após tomar uma mamadeira, a criança ficou sonolenta e por volta das 23h, o padrasto percebeu que os lábios do bebê estavam roxos. Foi quando decidiram leva-lo ao hospital.

A equipe policial questionou a mãe sobre a suspeita de abuso sexual, mas ela negou. Porém, a mulher mencionou que o padrasto já tinha agredido o bebê com tapas, anteriormente. Já o padrasto negou qual qualquer prática ou conhecimento abusivo. Ainda em relato, o menino não mantinha contato frequente com outras pessoas.

Investigação após morte do bebê

O Conselho Tutelar esteve no hospital, para acompanhar o caso e tomar as providências cabíveis. O delegado de plantão da Delegacia Central de Flagrantes de Gurupi, determinou o deslocamento da perícia até Peixe. Depois da análise dos fatos, mãe e padrasto foram autuados em flagrante por homicídio doloso.

A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP/TO), informou que a mãe, F.L.S., 20 anos, foi recolhida à Unidade Penal Feminina de Talismã. Já o padrasto, I.F.T., também de 20 anos, foi encaminhado para a Unidade Penal Regional de Gurupi.

Os dois vão permanecer a disposição da Justiça e o caso está sendo investigado pela 94ª Delegacia de Polícia de Peixe.

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