As buscas pelos desaparecidos, após o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, no Tocantins, foram interrompidas nesta quinta-feira (2).

A Marinha do Brasil informou que os trabalhos com mergulhadores e drones subaquáticos foram suspensos. No entanto, permanecem os trabalhos com embarcações e drones aéreos.

A decisão foi tomada após a abertura das comportas da usina hidrelétrica do Consórcio Estreito Energia (Ceste). Isso acontece devido ao aumento do volume de chuvas na região.

O Comando do 4º Distrito Naval esclareceu que a medida visa controlar o nível do reservatório. A vazão havia sido reduzida anteriormente pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para garantir segurança às operações.

Na última quarta-feira (1º), equipes localizaram e retiraram uma picape modelo S-10 submersa a 42 metros de profundidade. Nenhuma vítima foi encontrada no veículo. Até o momento, o desastre no Tocantins resultou em 12 mortes confirmadas, mas cinco continuam desaparecidos.

O local onde ocorreu a tragédia da ponte sobre o Rio Tocantins é um dos mais profundos do rio. Os Bombeiros estimam em 50 metros a profundidade média. 

A ponte que ligava Tocantins e Maranhão era um eixo vital para a região, principalmente no escoamento de produtos agrícolas. A região é grande produtora de soja, milho, arroz, feijão e frutas tropicais.