A queda da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, no Rio Tocantins, provou o despejo de ao menos 23 mil litros de produto químico. A confirmação foi do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), nesta segunda-feira (6).
O Ibama encontrou fissuras em um caminhão com a carga. Um dos veículos estava com 23 mil litros de ácido sulfúrico, outro com mais 40 mil litros da mesma substância, enquanto outro caminhão transportava mais de 20 mil litros de defensivo agrícola.
No último dia 26 de dezembro, o supervisor de Emergência Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Maranhão (Sema), Caco Graça, havia garantido que os tanques estavam intactos.
O Governo do Maranhão comunicou a ausência de vazamento no dia 25 e anunciou a liberação de captação de água para a cidade de Imperatriz.
O Ibama afirma ainda que a empresa responsável pela carga, Pira-Química, deve concluir um relatório oficial até quinta-feira (9).
Status do vazamento de produto químico no Rio Tocantins
Apesar da confirmação do vazamento, o Ibama defende que ainda não há risco com a contaminação. O instituto afirma que não há alterações consideráveis na análise da água do Rio Tocantins.
“Até o momento, os parâmetros avaliados estão dentro da normalidade para água doce. Desde a queda da ponte, não foi constatado impacto à fauna local”, destaca o Ibama, por meio de nota.
O instituto, ligado ao Ministério do Meio Ambiente, pontua que a sondagem da carga no fundo do rio deverá ser realizado por mergulhadores contratados pela empresa ainda nesta segunda-feira.
*Com informações da Agência Brasil.