Após 16 dias de intensas operações, a força-tarefa que realizava o resgate das vítimas do colapso da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira será suspensa, informou a Marinha do Brasil em comunicado.
A decisão, anunciada nesta terça-feira (7), poderá ser revista caso surjam novas informações sobre os três desaparecidos restantes.
Fases da operação de resgate
As buscas iniciais concentraram-se em áreas próximas aos escombros submersos no Rio Tocantins, com maior probabilidade de localização das vítimas.
No dia 5 de janeiro, as equipes iniciaram uma segunda fase, ampliando a área de varredura para regiões adjacentes. Esse esforço permitiu localizar 14 corpos, de um total de 17 desaparecidos, além de resgatar um sobrevivente.
De acordo com a Marinha, a suspensão das buscas coincide com a abertura das comportas da barragem da Usina Hidrelétrica de Estreito, prevista para esta quarta-feira (8).
A medida é necessária para escoar o aumento do volume de água no reservatório causado pelas fortes chuvas na região. Antes do encerramento, será realizado um esforço final com uma última varredura subaquática.
“Caso as buscas realizadas até o final do dia 7 não apresentem novos indícios que possibilitem a localização dos últimos desaparecidos, a operação atingirá seu limite técnico-operacional”, concluiu a Marinha.
Apoio técnico
A operação contou com o suporte do Consórcio Estreito Energia (Ceste), que possibilitou uma janela adicional de mergulho nesta terça-feira (7). A Marinha destacou que essa etapa técnica foi essencial para garantir a cobertura total das áreas já exploradas.
Apesar do encerramento das operações de mergulho, militares continuarão na região, focando na fiscalização do tráfego de balsas e outras embarcações no local.