O idoso Francisco das Chagas de Souza, de 62 anos, foi atropelado, na última segunda-feira (11), por uma caminhonete e arrastado por cerca de 20 metros enquanto atravessava a Rua Copaíba, no bairro Novo Horizonte, em Rio Branco, Acre.
O homem sofreu escoriações pelo corpo e um leve pneumotórax, que não exigiu drenagem.
De acordo com o diretor do Pronto-Socorro de Rio Branco, Lourenço Vasconcelos, o estado de saúde do idoso é estável. No entanto, ao dar entrada no hospital, Francisco foi internado em estado grave na ala de clínica cirúrgica e passou por diversos exames, incluindo raio-X, tomografias e ressonâncias.
“Ele está cheio de escoriações. Está todo ‘ralado’, mas está estável”, disse o médico.
Relembre o acidente do idoso
O idoso ficou gravemente ferido após ser atropelado na noite de segunda-feira (11) na rua Copaíba, no bairro Novo Horizonte, em Rio Branco, no Acre.
De acordo com testemunhas, Francisco estava em um bar, tentou atravessar a rua e uma caminhonete Triton, de cor prata, atingiu-o enquanto trafegava no sentido centro-bairro.
O impacto foi tão forte que o veículo arrastou a vítima por vários metros. O veículo parou somente quando o motorista percebeu que havia arrastado algo.
Ao verificar, ele constatou que se tratava de uma pessoa e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que prestou os primeiros socorros no local e levou o idoso ao hospital.
Por fim, com a colisão, Francisco sofreu fratura nas costelas, quebrou o dedo da mão esquerda e teve escoriações pelo corpo.
Internações por atropelamento no Brasil em 2023
Em 2023, o Ministério da Saúde registrou 39.110 internações por atropelamento, uma média de 107 ocorrências diárias. Em comparação ao ano anterior, registraram-se 36.609 hospitalizações em 2022, o que resultou em um aumento de 7%.
A imprudência de motoristas e pedestres, bem como o uso de celular, são fatores que contribuem para o aumento desses acidentes, especialmente nas estradas, onde a travessia é ainda mais perigosa.
Em caso de atropelamento, é essencial ligar para o serviço de resgate (192) e sinalizar a área para evitar novos acidentes.
Ademais, a recomendação é não mover a vítima sem o devido conhecimento técnico, pois lesões na coluna ou no pescoço podem estar presentes. Somente profissionais capacitados devem realizar o transporte da vítima ao hospital.