Após 10 anos sem reajustes, o governo federal divulgou os novos valores das bolsas de pesquisa em graduação, pós-graduação, iniciação científica e Bolsa Permanência.
Desde 2013 não havia reajuste financeiro para pesquisadores.
A alteração foi uma promessa de campanha eleitoral do petista e já começa a valer a partir de março deste ano.
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As bolsas de pesquisa são ofertadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
O governo federal também informou que vai aumentar a oferta de bolsas de pesquisa.
Objetivo é aproximar o número de pesquisadores do nível encontrado em 2015.
No caso do mestrado, a quantidade de beneficiários do auxílio financeiro caiu de 58,6 mil, em 2015, para 48,7 mil, em 2022.
Uma redução de aproximadamente 10 mil pessoas envolvidas na pesquisa e na ciência.
O lançamento oficial dos detalhes dos novos repasses será feito na tarde desta quinta-feira (16) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os ministros da Educação, Camilo Santana, e de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos.
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Rejustes da pesquisa
No geral, os reajustes variam entre 25% e 200%. Confira como fica o valor de cada categoria:
- Mestrado e doutorado: reajuste de 40%. No mestrado, valor vai de R$ 1.500 para R$ 2.100. E para doutorado, bolsa sobe de R$ 2.200 para R$ 3.100;
- Pós-doutorado: o acréscimo de 25% vai elevar a bolsa de R$ 4.100 para R$ 5.200;
- Iniciação científica: para o ensino médio, o valor vai de R$ 100 para R$ 300. No ensino superior, com reajuste de 75%, bolsa vai de R$ 400 para R$ 700;
- Formação continuada docente: bolsas para professores da educação básica terão acréscimo de 40% a 75%. Atualmente, os valores dos repasses variam de R$ 400 a R$ 1.500;
- Bolsa Permanência: programado voltado para auxiliar financeiramente quilombolas, indígenas, integrantes do Prouni e estudantes em risco social terá primeiro reajuste desde sua criação em 2013. Com variação de reajuste entre 55% e 75%, os valores vão de R$ 400 a R$ 900.
Ao todo, o Executivo aplicará um aporte de R$ 2.38 bilhões em recursos via Ministério da Educação e Ministério da Ciência e Tecnologia.