A proporção de casos prováveis no Brasil da subvariante BA.2 da Ômicron cresceu de 3,8% para 27,2% em apenas três semanas, segundo pesquisa de levantamento realizada pelo Instituto Todos pela Saúde (ITpS). 

A cepa foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como variante de preocupação, e está causando preocupação em especialistas sobre a possibilidade de uma nova onda da Covid-19.

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“Precisamos aguardar mais algumas semanas para compreender o impacto que a entrada da BA.2 terá no Brasil. Podemos ver um aumento no número de infecções, mas não necessariamente de casos sintomáticos ou de hospitalizações”, explicou o imunologista Jorge Kalil, diretor-presidente do ITpS.

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Conforme pesquisa, os testes de identificação da subvariante BA.2 são feitos pelo sequenciamento genômico das amostras, processo essencial para diferenciar a subvariante das demais – como a Delta e Gama – e confirmar a origem da infecção.

“É importante continuarmos monitorando a disseminação da BA.2 e observar quais serão seus impactos. Em caso de sinais de reversão do cenário, uma resposta rápida será essencial, com revisão das flexibilizações adotadas recentemente, se necessário”, disse o virologista Anderson Brito, pesquisador científico do ITpS responsável pelo levantamento.

Até o dia 19 de março, o banco de dados Gisaid, responsável por reunir as informações de sequenciamento genético de amostras em todo o mundo, relatou a existência de 131 casos de BA.2 no Brasil. 

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