Os serviços para a recuperação do trecho interditado na Avenida 7 de Setembro, no Centro de Manaus, que cedeu no período da cheia do Rio Negro, no último mês de abril, provocando a abertura de uma cratera na via, foram intensificados pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf).

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Nesta quarta-feira, 5, aproximadamente 20 trabalhadores atuaram no local, utilizando uma escavadeira hidráulica e várias caçambas, para fazer a retirada do antigo material e trazer outros para o início do aterro.

Os trabalhos seguem cautelosamente devido a área ser cercada por prédios e comércios.

Na primeira fase, as equipes trabalharam com o isolamento da área e na identificação do fundo da galeria onde houve uma obstrução que causou o afundamento do trecho.

Além do nível do rio, entre os motivos do atraso da obra também estão a grande quantidade de lixo acumulado nas galerias e as ligações irregulares.

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No local, as equipes da Seminf implantaram novas aduelas em concreto armado substituindo a rede antiga, para a vazão correta das águas, como destaca o subsecretário de Serviços Básicos da Seminf, Efrain Aragão.

“Nós já fizemos a conexão com a antiga galeria, com aduelas de concreto armado, pré-moldadas. Já fizemos todo o trabalho de recobrimento dela, fizemos uma impermeabilização para evitar, nesse ponto, futuros problemas com infiltrações ou com erosões. A nossa grande dificuldade aqui é que os prédios foram construídos em cima das galerias, mas continuamos trabalhando para solucionar o problema”, explicou.

Foi feita, também, a concretagem da conexão das aduelas com a galeria antiga.

“Vamos esperar curar (secar o cimento) e, ao mesmo tempo, estamos fazendo a limpeza. Já reiniciamos o aterro, fizemos um traço de cimento com areia para dar uma segurança ainda maior. Hoje, nós estamos fazendo limpeza à medida em que vai curando esse concreto”, afirmou Aragão.

O subsecretário disse ainda que uma nova rede de drenagem em cerâmica foi descoberta no trecho, o que deve prolongar um pouco mais o tempo dos serviços na obra. 

“Como estamos no Centro, encontramos tubulação, redes de esgoto e de drenagens muito antigas, e algumas coisas estamos descobrindo no decorrer da obra. Nós descobrimos uma rede, uma outra tubulação muito antiga, de cerâmica, e vamos ter que investigar, verificar esse processo. Talvez haja a necessidade de fazer uma outra rede de drenagem auxiliar para poder resolver esse problema. Tínhamos dado um prazo de cinco dias para começar a liberar a via, mas teremos que verificar de onde vem essa nova tubulação para não termos problemas futuros”, concluiu Aragão.