De acordo com pesquisa realizada pelo médico infectologista norte-americano, Roby Bhattacharyya, do Hospital Geral de Massachusetts. A variante Ômicron do SARS-CoV-2 pode já ser o vírus de mais rápida propagação de toda a história.

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O médico e pesquisador fez um cálculo entre a Ômicron e o sarampo, um dos vírus mais contagiosos.

Ele concluiu que, num cenário de ausência de vacinação, um caso de sarampo daria origem a mais 15 casos em apenas 12 dias.

Já um caso de Ômicron daria origem a 216 casos no mesmo período.

A estimativa significa que, em 35 dias, a Ômicron poderia atingir 280 mil pessoas, enquanto o sarampo afetaria 2.700.

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Se, por um lado, a nova cepa consegue infectar até pessoas já vacinadas, por outro essas vacinas impedem, na maioria dos casos, a doença grave.

O menor risco individual é a razão pela qual, neste momento, o número de contágios dispara, mas o número de pessoas hospitalizadas se mantém estável.

Em pessoas não vacinadas, a Ômicron é apenas cerca de 25% menos grave do que a variante Delta, a versão do vírus que até há pouco tempo era dominante, afirmou o infectologista Roby Bhattacharyya.

Até agora, seis estudos em fase preliminar sugeriram que a Ômicron tem maior facilidade de invadir as vias respiratórias altas, mas menor capacidade de infectar os pulmões, o que pode explicar a sua maior capacidade de infecção e menor letalidade.

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