A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou, nesta segunda-feira (16), que a China monitore o excesso de mortalidade causada pela Covid-19.
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Conforme a OMS, o objetivo é obter uma imagem mais completa do impacto do aumento de casos da doença no país.
Segundo a China, quase 60.000 pessoas com Covid-19 morreram em hospitais desde que o país abandonou a política de Covid Zero no mês passado;
Após a decisão, houve um grande salto em relação aos números relatados antes de enfrentar críticas internacionais sobre seus dados da doença.
“A OMS recomenda o monitoramento do excesso de mortalidade, o que nos fornece uma compreensão mais abrangente do impacto da covid-19”, disse a agência da ONU à Reuters em um comunicado quando questionada sobre a China.
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Ainda conforme a OMS, não havia horário fixo para outra reunião com autoridades chinesas depois que o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, falou com Ma Xiaowei, diretor da Comissão Nacional de Saúde da China, no fim de semana, mas que continuaria trabalhando com a China para fornecer aconselhamento e apoio.
Depois de criticar Pequim pela falta de franqueza sobre a escala do surto da doença no país, a OMS disse no sábado que as autoridades chinesas forneceram informações sobre mortes hospitalares e atendimento ambulatorial que permitiram uma melhor compreensão da situação.
Lawrence Gostin, professor da Universidade Georgetown Law em Washington, que acompanha de perto a OMS, disse que a decisão da China de revelar mais dados se deve à “insistência da OMS”.
“Obter números de mortos mais precisos é revigorante”, disse ele. “Mas seria ainda mais importante obter GSD (dados de sequência genética) completos do vírus circulante na China. Essa é realmente a grande preocupação global.”