O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nessa quarta-feira (21), que a entidade está “muito preocupada” a respeito de como a situação da covid-19 se desenvolve na China, “com crescentes relatos de doença grave”, conforme o país relaxa medidas para conter o vírus.

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Durante entrevista coletiva, Tedros Adhanom disse que a OMS continua a apoiar os esforços de Pequim para vacinar pessoas de mais risco pelo país e que continuará a oferecer seu apoio para cuidados clínicos e a proteção do sistema de saúde local.

“A fim de ter uma avaliação de risco abrangente da situação no local, a OMS precisa de informação mais detalhada sobre gravidade da doença, entradas em hospitais e pedidos por apoio de unidades de terapia intensiva”, comentou Adhanom.

Na coletiva, a autoridade disse também ainda esperar que a China compartilhe dados e conduza estudos requisitados, “e os quais continuamos a requisitar”.

Segundo ele, todas as hipóteses sobre as origens do vírus que provocou a pandemia continuam sobre a mesa.

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Tedros Adhanom disse que “certamente, estamos em posição muito melhor na pandemia da covid-19 que um ano atrás”, quando começava a onda de casos da Ômicron, com alta forte em casos e mortes.

Desde o pico do fim de janeiro, o número de mortes semanais reportadas pelo vírus recuou quase 90%, notou.

Ele ainda disse esperar que essa emergência de saúde “seja declarada encerrada” em algum momento de 2023, não especificado.