A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para refugiados palestinos informou, nesta quarta-feira (25), que pode ter que reduzir as operações de ajuda na Faixa de Gaza caso não seja entregue combustível.

A área tem sido bloqueada pelos ataques aéreos israelenses, em retaliação desde quando o grupo extremista Hamas lançou um ataque a Israel, há mais de duas semanas.

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O alerta da ONU acompanha um dos piores momentos do conflito, onde hospitais de Gaza sofrem para tratar os inúmeros feridos, com recursos limitados e cada vez mais escassos.

Autoridades de saúde no território, atualmente controlado pelo Hamas, dizem que o número de mortes só aumenta e que ataques de Israel não param.

Na madrugada desta quarta (25), ataques deixaram mais de 750 pessoas mortas em Gaza, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Israel afirma que os ataques mataram militantes e destruíram túneis, centros de comando, estoques de armas e outros alvos militares, além de acusar o Hamas de se esconder entre os cidadãos em Gaza.

Ainda segundo a ONU, cerca de 1,4 milhão dos 2,3 milhões de moradores de Gaza são deslocados internos. Quase 600 mil estão em abrigos lotados da organização.

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