Entre os dias 4 e 6 de setembro, a Polícia Federal e as Forças Armadas deflagraram a operação “DNA do Ouro”.
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O objetivo da operação era procurar amostragens de material para determinar a assinatura geoquímica do ouro na Terra Indígena Yanomami (TIY).
Além de medir a contaminação por mercúrio proveniente de atividades garimpeiras recentes na região.
A ação foi realizada no âmbito da Operação Ágata Fronteira Norte.
Análise do ouro na Terra Indígena Yanomami
![Análise do ouro na Terra Indígena Yanomami - Foto: Forças Armadas/Reprodução](https://portalnorte.com.br/wp-content/uploads/2023/09/Captura-de-Tela-5-1-1024x581.jpg)
A operação permitiu examinar as características do minério a partir de uma análise mais elaborada.
A análise combina morfologia, mineralogia, composição química e isotópica.
O que permite a construção de parâmetros objetivos na rastreabilidade do ouro analisado.
Isso significa que será possível detectar a região onde o metal foi retirado, identificando se o mesmo é legalizado ou não.
Regiões de coleta do ouro
![Regiões de coleta do ouro - Foto: Forças Armadas/Reprodução](https://portalnorte.com.br/wp-content/uploads/2023/09/Imagem-do-WhatsApp-de-2023-09-08-as-11.31.21.png-1024x768.jpg)
A Polícia Federal coletou amostras do minério de diferentes regiões da Terra Indígena Yanomami.
Entre elas estão, a área de Surucucu, Xitei, Homoxi, Cabeceira do Rio Catrimani e Paapiu.
Segundo a Polícia Federal, será estabelecido um catálogo composto pela variação das características do ouro existente no solo de diferentes regiões do país.
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Operação Ágata Fronteira Norte
A operação é coordenada entre Órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas.
Foi estabelecida pelo Decreto nº 11.405, de 30 de janeiro de 2023, alterado pelo Decreto nº 11.575, de 21 de junho de 2023.