A Polícia Federal informou que, nesta sexta-feira, 22, realizou mandado de buscas e apreensão na residência de Ruben Dario da Silva, mais conhecido como “Colômbia”, na investigação que versa sobre o uso de documento falso.

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“Colômbia” foi citado em meio às investigações dos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Philips. 

Ele foi apontado como um dos financiadores da pesca ilegal em terras indígenas no Vale Javari, e também tem ligação com Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, que confessou o crime e indicou o local onde os corpos foram enterrados.

Colômbia sempre negou envolvimento com o assassinato do jornalista e indigenista. Mas durante depoimento apresentou documento falso, o que gerou uma investigação da polícia.

“Durante as diligências, a equipe de policiais federais encontrou inúmeros documentos com locais de nascimento e nacionalidades diversas. Também foi encontrado um Registro Administrativo de Nascimento de Índio (RANI) onde o investigado afirma ter nascido na Comunidade Indígena Boa Vista, Terra Indígena Boa Vista, tribo indígena KOKAMA”, diz a PF em nota, sobre a busca e apreensão na casa do suspeito.

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De acordo com a Polícia Federal, os fatos apontam que o homem se utiliza deliberadamente da falsificação de documentos para obter benefícios diversos.

“Na propriedade também foi encontrado uma nota comercial (Factura) em que o nacional se identifica como Rubens Eduardo Da Silva de Souza, porém nenhum documento oficial com esse nome foi encontrado na residência”.

Caso Bruno e Dom

Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado”, Oseney da Costa de Oliveira, o “Dos Dantos”, e Jefferson da Silva Lima, apelidado de “Pelado da Dinha”, irão responder por duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Eles foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF).

De acordo com a PF, os presos Oseney e Jefferson serão transferidos para Manaus no sábado, 23, com previsão de chegada às 13h30.

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