A Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagraram uma operação para prender suspeitos de envolvimento na tentativa de invasão do edifício-sede da PF, em Brasília, em 12 de dezembro.
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Operação da PF
Nesta data, carros e ônibus foram incendiados pelos suspeitos, vias foram bloqueadas e semáforos e placas do centro da capital federal foram depredados.
A operação, denominada de Operação Nero, ocorre em sete estados, além do Distrito Federal. São eles: Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro.
Policiais federais e civis cumprem 32 ordens judiciais de busca e apreensão e de prisão, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
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A investigação identificou as condutas individuais de cada suspeito de depredação de bens públicos e particulares, de financiamento dos atos criminosos ou de incitação do vandalismo.
Os suspeitos podem ser punidos por dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
As penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.
Flávio Dino
O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, publicou em suas redes sociais que as ações policiais visam garantir o Estado de Direito.
Além disso, destacou que “liberdade de expressão não abrange terrorismo”.