No twitter, o ex-presidente Jair Bolsonaro disse, sem provas, que a esquerda é a mentora do plano do PCC para matar o senador Sérgio Moro e outras autoridades.
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“Não pode ser só coincidência”, escreveu ele no Twitter nesta quarta-feira (22), após a Polícia Federal (PF) deflagar a operação Sequaz.
O ex-presidente comparou o caso revelado pela PF ao assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel e o atentando sofrido por ele em Juiz de Fora (MG), em 2018.
Na postagem, Bolsonaro também prestou solidariedade a Lincoln Gakiya, integrante do Ministério Público de São Paulo.
Lincoln é responsável por diversas investigações contra a facção. Segundo a PF, Lincoln Gakiya também era um dos alvos da quadrilha.
Bolsonaro ainda citou ainda que “a CPMI assombra os inimigos da democracia”, em referência à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito sobre os atos antidemocrátivos do dia 8 de janeiro.
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Operação Sequaz
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta (22), uma operação para desarticular organização criminosa que planejava ataque e morte de servidores públicos e autoridades.
O ex-juiz e atual senador Sérgio Moro (União Brasil) disse em rede social que era um dos alvos da operação Sequaz.
Alguns dos crimes que a organização queria executar eram homicídios e extorsão mediante sequestro em cinco unidades da federação:
- Roraima, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Segundo investigações, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea. Além disso, os principais investigados estão em São Paulo e no Paraná.
Na operação Sequaz, cerca de 120 policiais federais cumpriram:
- 24 mandados de busca e apreensão;
- 7 mandados de prisão preventiva;
- 4 mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.
O nome da operação se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido o modo usado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações das possíveis vítimas.