O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que não vai permitir que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) profiram agressões gratuitas contra ele, após a aprovação da PEC que limita poderes da Corte ao proibir decisões individuais que suspendam leis.

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“Não me permito fazer um debate político, tampouco receber agressões que gratuitamente eu recebi por membros do STF em razão de um papel constitucional que eu cumpri de buscar aprimorar a Justiça do nosso país”, declarou.

Declaração foi dada nesta quinta-feira (24), após críticas feitas por ministro do STF.

Pacheco ainda chamou atenção, ao dizer que as instituições “não são intocáveis” no Brasil.

O chefe da Casa Alta afirmou ainda que não iria debater e nem causar polêmica a respeito das declarações dos ministros do Supremo.

“Eu considero que o STF não é palco e arena política. É uma casa que deve ser respeitada pelo povo brasileiro”, destacou.

A declaração foi dada após os ministro do STF, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes criticarem a aprovação da PEC aprovada no Senado.

O senador Rodrigo Pacheco afirmou ainda que ninguém e nenhuma instituição tem o monopólio da defesa da democracia no Brasil.

“Porque aqui desse púlpito do plenário do Senado Federal eu, como presidente, defendi o STF, defendi a Justiça Eleitoral, defendi as urnas eletrônicas, defendi os ministros do STF, defendi a democracia do nosso país. Repeli todas as manifestações antidemocráticas, inclusive a que substanciou os ataques do 8 de Janeiro, que nós sofremos”, destacou Pacheco.

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