Uma das pacientes do médico anestesista Giovanni Quintella, preso por estupro durante uma cesárea, tomou coquetel anti-HIV/Aids para evitar uma possível contaminação após o suposto abuso.

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De acordo com reportagem da TV Globo, não se sabe quem é a paciente e nem se ela foi estuprada pelo anestesista, mas por precaução, médicos decidiram ministrar os remédios.

Por causa dos efeitos colaterais do coquetel, a mãe precisou parar de amamentar o bebê.

Os advogados da mulher solicitaram que Giovanni fizesse o exame para saber se ele é portador do vírus HIV, mas o detento não é obrigado.

De acordo com a delegada Bárbara Lomba, Giovanni é “um criminoso em série”.

“Diante da repetição das ações criminosas, das características de compulsividade que se observam e da possibilidade de várias vítimas feitas naquelas condições, podemos afirmar que se trata de um criminoso em série”, explicou.

De acordo com a delegada, o anestesista Giovanni Quintella participou de mais de 20 partos no Hospital Estadual da Mãe, em Mesquita, na Baixada Fluminense.

Ela disse que a Polícia Civil vai investigar todos os procedimentos que contaram com a participação do médico acusado de estupro.

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Prisão

Na tarde desta terça-feira, 12, o anestesista teve sua prisão convertida de flagrante para preventiva.

Quintella passou por audiência de custódia realizada na cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro, para onde foi levado no fim da tarde da segunda-feira.

A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou que Giovanni foi encaminhado para o presídio Pedrolino Werling de Oliveira (Bangu 8), no Complexo de Gericinó, onde ficará sozinho em uma cela.

O Caso

O anestesista foi preso em flagrante na madrugada de segunda, suspeito de estuprar uma grávida durante cesariana, no Hospital da Mulher em Vilar dos Teles, São João Meriti, município na Baixada Fluminense.

Segundo a investigação, os funcionários da unidade de saúde filmaram o anestesista colocando o pênis na boca de uma paciente quando ele participava do parto dela.

Durante a abordagem policial, o suspeito demonstrou surpresa ao receber voz de prisão da delegada Bárbara Lomba e ao tomar conhecimento de que fora gravado abusando da paciente.

Ao ser preso, o anestesista permaneceu em silêncio.

O vídeo serviu de prova para a prisão em flagrante.

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