Ian Willmut, cientista britânico conhecido por clonar a ovelha Dolly em 1996, morreu aos 79 anos.

O seu falecimento ocorreu no último domingo (10) e confirmado pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, na segunda-feira (11).

Cerca de 27 anos depois, a descoberta continua a alimentar muitos dos avanços atuais no campo da medicina regenerativa.

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O cientista foi diagnosticado com o mal de Parkinson anos atrás.

A Universidade de Edimburgo lamentou a morte do cientista.

“Estamos profundamente tristes ao saber do falecimento do Professor Sir Ian Wilmut. Ele foi um titã do mundo científico, liderando a equipe do Instituto Roslin que clonou a ovelha Dolly – o primeiro mamífero a ser clonado a partir de uma célula adulta – o que transformou o pensamento científico da época. Este avanço continua a alimentar muitos dos avanços feitos no campo da medicina regenerativa que vemos hoje. Nossos pensamentos estão com a família de Ian neste momento”, disse Professor Sir Peter MathiesonDiretor e Vice-Chanceler da Universidade de Edimburgo.

Cientista britânico Ian Willmut – Foto: Reprodução/ Universidade de Edimburgo

Clonagem da Dolly

Dolly Foi o primeiro mamífero a ser clonado a partir de uma célula adulta, usando um processo chamado transferência nuclear de células somáticas (SCNT).

Esse processo envolveu a coleta de um óvulo de ovelha, a remoção de seu DNA e sua substituição pelo DNA de uma célula congelada do úbere de uma ovelha que havia morrido anos antes.

O óvulo foi então eletrocutado para que crescesse como um embrião fertilizado. Nenhum espermatozoide foi envolvido.

A ovelha recebeu o nome de Dolly, em homenagem à cantora country Dolly Parton.

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