A prioridade são os brasileiros. Esta foi a resposta que o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, deu às solicitações feitas por Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile e Colômbia para que o Brasil ajudasse no repatriamento de seus cidadãos que estão em Israel ou na Faixa de Gaza.

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Padilha disse nesta segunda-feira (16) que, primeiramente, a Força Aérea Brasileira (FAB) está focada em resgatar brasileiros que estão na região e desejam voltar para o Brasil. “Posteriormente a isso, certamente o governo brasileiro pode apoiar de maneira cooperativa outros países”, disse o ministro, evitando falar em datas ou prazos.

“Outros países da América do Sul solicitaram apoio do Brasil desde a semana passada, mas, neste momento, estamos concentrados em repatriar 1º todos os brasileiros. Posteriormente a isso, certamente o governo brasileiro pode apoiar de maneira cooperativa outros países. Mas as operações vão continuar até que o último brasileiro queira voltar ao Brasil”, disse o ministro.

CONSELHO DE SEGURANÇA

Neste momento, o Conselho de Segurança da ONU está reunido, deliberando sobre proposta apresentada pelo governo brasileiro que condena os ataques terroristas do Hamas e pede um “cessar-fogo” e abertura de um corredor humanitário na região.  As duas primeiras reuniões do colegiado sobre o tema não chegaram a um acordo. O embate tem Estados Unidos e Europa polarizando com Rússia e China. 

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