Nesta quinta-feira, 14, o papa Francisco fez um apelo para que membros da Igreja Católica não tenham “vergonha” de denunciar casos de abuso sexual e pedofilia durante uma audiência com integrantes de três ordens religiosas no Vaticano.

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“Nós somos religiosos, sacerdotes, para guiar o povo de Jesus, não para ‘mastigar’ as pessoas com a nossa luxúria. E o abusador destrói, ‘mastiga’ o abusado com sua luxúria. Tolerância zero. Não tenham vergonha de denunciar”, disse o pontífice.

“‘Eu te acompanho, você é um pecador, está doente, mas eu devo proteger os outros’. Por favor, peço isso a vocês: tolerância zero. Não se resolve isso com uma transferência”, acrescentou Jorge Bergoglio.

Casos de escândalos de abuso sexual e pedofilia são uma mancha constante na história da Igreja Católica e já abalaram sua imagem em países como Alemanha, Austrália, Chile, Estados Unidos, França e Irlanda.

Devido ao aumento de recorrentes denúncias, o Papa foi pressionado a tomar medidas efetivas para coibir esse tipo de crime.

Uma das ações mais importantes anunciadas por Francisco é uma norma que obriga membros do clero a denunciar suspeitas de violência sexual às autoridades eclesiásticas.

Além disso, Bergoglio aboliu o segredo pontifício sobre casos de pedofilia. No entanto, vítimas alegam que isso ainda é pouco, já que punições a padres pedófilos, tanto em âmbito eclesiástico quanto na esfera criminal, continuam raras.

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