Um projeto de revitalização viária da Avenida Efigênio Salles, do trecho do Viaduto Mário Ypiranga Monteiro até a entrada da Avenida Via Láctea, na Zona Centro-Sul de Manaus, foi apresentado, na manhã desta terça-feira, 5, pelo prefeito da cidade, David Almeida, ao presidente do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), Érico Desterro.

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Com prazo de 12 meses para conclusão, a ação visa alargar a via e implantar uma passarela, em frente ao órgão fiscalizador, para extinguir o semáforo existente no local, que provoca retenção no trânsito.

Após a finalização da obra, o TCE-AM irá assumir a manutenção da passarela.

Para o prefeito, parcerias como essa serão fundamentais para a modernização e melhoria da mobilidade urbana de Manaus.

“Nós estamos trabalhando a questão da mobilidade urbana no trânsito. Uma ação como essa, eliminação de um semáforo em uma via como a Efigênio Salles, que é uma das mais importantes, vem nos ajudar. Estamos trabalhando na construção de uma passarela e o alargamento desde a antiga Recife até a Via Láctea, na Morada do Sol. É uma obra complexa, que entre licitação e execução do projeto, nós temos uma estimativa de até 12 meses, mas acredito que possamos diminuir esse prazo”, disse Almeida.

O chefe do Executivo Municipal esteve na sede do TCE para tratar sobre o assunto, na manhã desta terça, 5.

“Estamos exatamente aqui na frente do TCE, porque essa passarela beneficia também o órgão. É uma parceria que estamos propondo ao presidente Érico (Desterro), que, ao construirmos essa obra, o próprio tribunal possa dar manutenção, cuidar, zelar por essa passarela, assim como outras ações que iremos fazer com outros poderes e outras instituições privadas”, enfatizou Almeida.

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De acordo com o presidente do TCE-AM, Érico Desterro, a iniciativa é inovadora e atende a uma demanda antiga da população.

“É um motivo de queixa da população, de uma forma geral, a esse semáforo que interrompe uma via de muito trânsito. E eu comemoro isso. O prefeito revela que, ao fim da construção, o tribunal assumirá, ao menos parcialmente a manutenção, e é verdadeiro. Eu acredito que o futuro é este, que as instituições públicas e privadas façam parcerias com a prefeitura para manter praças, manter o aparelhamento da cidade comum para a sociedade. Se nós pudermos, nós iremos evidentemente levar isso adiante”, afirmou Desterro.

Segundo informações da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), o alargamento da via irá modificar o canteiro central e contará com desapropriações pontuais.

A nova calçada será de concreto e a construção da passarela será realizada em estrutura metálica pré-moldada, com a instalação de duas torres profundas com dois elevadores.

Segundo o subsecretário Municipal de Obras, Madson Rodrigues, o serviço deve ser realizado prioritariamente à noite, para evitar prejuízos no trânsito da cidade.

“A passarela virá transportada por um guindaste, então provavelmente a passarela em si vai demorar, no máximo, seis meses. A obra toda será concluída em, no máximo, 12 meses. Fazendo ela pré-moldada, a interrupção do trânsito será mínima. Vamos trabalhar, sempre que possível, no período noturno”, concluiu o subsecretário.

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