A terça-feira, 31, em Tóquio registrou momentos tristes para a delegação do Brasil que compete na Paralimpíadas. As atletas Jerusa Geber e Thalita Simplício foram desclassificas por problemas com as cordas-guia e ficaram fora do pódio da prova de 100m, categoria T11, para deficientes visuais. Era um pódio praticamente garantido para o país.

Na hora da final da prova, chovia muito e a corda que ligava Jerusa ao guia Gabriel Garcia arrebentou. Ela ficou sem referência na raia, foi reduzindo as passadas e acabou desistindo. Sentou na pista e chorou desolada.

A situação de Thalita foi ainda mais dramática, pois finalizou a mesma prova em terceiro lugar. Mas logo após veio o anúncio de que ela, assim como Jerusa, também estava desclassificada. O guia Felipe Veloso soltou a corda praticamente na linha de chegada. O Brasil chegou a protestar, mas acabou acatando a decisão da organização da prova após divulgação das imagens.

Até 10h30 da manhã (horário Brasília) desta terça, o Brasil já havia conquistado 14 medalhas de ouro, 11 de prata e 17 de bronze. O total de 42 melhas deixa o Brasil, por enquanto, na sexta posição do quadro de medalhas da Paralimpíada de Tóquio 2020.