Após o alerta de colapso em uma das minas da Braskem, parlamentares usaram as redes sociais para pressionar a empresa neste fim de semana, para que providências sejam tomadas.

O caso fez com que cerca de 5 mil pessoas saíssem de suas casas somente na última semana.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), afirmou que acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Ministério Público de Alagoas (MP-AL) para pedir a responsabilização da empresa, pois “são pelo menos 200 mil vítimas diretas, sem direito a indenização justa”, disse.

Um oficio também foi encaminhado pela parlamentar para a à Presidência da República.

Confira:

Outro parlamentar que se manifestou, a respeito do assunto, foi o senador Renan Calheiros (MDB-AL), através da rede social, ele solicitou à Braskem que apresente ao MPF, PF e Judiciário “todos os documentos referentes à tragédia de Alagoas”.

De acordo com o parlamentar, caso a empresa não faça isso, medidas cautelares serão tomadas. “A culpada pela tragédia não pode ser a guardiã das provas que podem elucidar a responsabilidade na alta gestão sobre o que aconteceu”, disse Calheiros.

O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), nasceu em Maceió, e relatou que já solicitou ao governo liberação de verbas para que sejam encaminhados recursos para o estado.

“Precisamos estar todos unidos nesse momento e buscar todos os meios para evitar danos maiores”, disse.

Além disso, Lira informou que entrou em contato com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Goes, para solicitar “prontidão e alerta da Defesa Civil Nacional para acompanhar as graves consequências geradas pela exploração das minas pela Braskem”, alertou.

O risco de desabamento de uma das minas da Braskem, empresa responsável pela mineração de Maceió, já afetou cinco bairros do município fazendo com que diversas residências fossem desocupas e até mesmo um hospital somente na última semana.

Desde que começou a ser registrado o afundamento da mina, em 2018, o local já caiu 1,7 metro.

Na tarde deste domingo, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, minimizou a possibilidade de deslocamentos de terra e afirmou que o cenário local é de estabilização.

Desde a última quinta-feira (30), o órgão informa que a região está em estado crítico e em alerta máximo diante de um iminente colapso da mina de sal-gema.

RELACIONADAS

+ Colapso das minas da Braskem em Maceió não pode ser evitado, diz defesa Civil

+ Maceió levará ao governo federal relatório de impactos da Braskem