Nesta quinta-feira, 30, a votação com o placar de 92 a 0 põe fim ao mandato de Bennet como primeiro-ministro de Israel dá ao ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu um caminho para retornar ao poder.
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Dessa forma, o parlamento de Israel, o Knesset, votou por sua dissolução, provocando a quinta eleição nos últimos quatro anos.
Na sexta-feira, 1º, o ministro das Relações Exteriores, Yair Lapid, assumirá o cargo de primeiro-ministro interino sob os termos de um acordo de coalizão feito entre o atual premiê Naftali Bennett e Lapid no ano passado.
Novas eleições serão realizadas em 1º de novembro. Pesquisas recentes mostram que o partido Likud, do ex-primeiro-ministro Netanyahu, deve conquistar o maior número de cadeiras, mas seu bloco de direita não necessariamente terá cadeiras suficientes para conquistar a maioria parlamentar e ser capaz de formar um novo governo.
Bennett disse na quarta-feira, 29, que não concorrerá à reeleição, dizendo que era “hora de recuar um pouco” e “olhar as coisas de fora”.
Entre outras coisas, o regulamento, que é renovado a cada cinco anos, dá aos colonos israelenses em territórios palestinos os mesmos direitos que eles têm dentro das fronteiras de Israel e é um artigo de fé para membros de direita da coalizão, incluindo Bennett.
Mas dois membros da coalizão se recusaram a apoiar o projeto, que acabou não sendo aprovado. Como o parlamento foi dissolvido antes da lei expirar em 1º de julho, o regulamento permanecerá em vigor até que um novo governo seja formado, quando será novamente votado.
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