Os partidos considerados independentes no Senado começaram a indicar, nesta segunda-feira (8), nomes para compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar as Organizações Não Governamentais (ONGs) que atuam na região norte.

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Segundo o senador Plínio Valério (PSDB-AM), autor do requerimento que cria a CPI das ONGs, o partido Podemos do Rio Grande do Norte indicou para o colegiado o senador Styvenson Valentim.

O União Brasil do Acre colocou à disposição o nome de Márcio Bittar, já o Progressistas de Roraima indicou o senador Hiran Gonçalves e o PSDB do Amazonas indicou o próprio Plínio Valério.

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Na oposição, o Partido Liberal do Pará e Rondônia indicou respectivamente os senadores Zequinha Marinho e Jayme Bagattoli.

E, segundo fontes, o partido Republicanos indicou o senador Hamilton Mourão para ser um dos titulares e, como suplente, o senador de Roraima Mecias de Jesus.

A comissão vai ser composta por 11 titulares e sete suplentes.

Cientistas políticos afirmam que a oposição vê nessa comissão uma oportunidade de desgastar o governo federal, após a perda de força no número de vagas na CPMI do dia 8 de janeiro e da indefinição na Comissão que vai investigar o Movimento Sem Terra.

Sobre a CPI das ONGs

A CPI das ONGs vai ter 130 dias para investigar a liberação de recursos públicos para organizações não governamentais e para organizações da sociedade civil de interesse público.

Inicialmente, o pedido da CPI das ONGs foi apresentado em 2019.

O requerimento até foi lido no Plenário em 2022, mas, com a mudança de legislatura, perdeu a validade.

Neste ano, Plínio Valério recolheu novas assinaturas dos senadores, conseguindo 37 adesões, e apresentou um novo pedido.