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Pastor de Araguaína associa autismo a “visita do diabo”

associa autismo a visita do diabo

Pastor de Araguaína causa polêmica ao associar autismo a "visita do diabo" em culto no Pará, gerando repúdio e debate sobre a importância do respeito e da inclusão de pessoas com TEA. Foto: Reprodução

Um pastor da Assembleia de Deus de Araguaína, Tocantins, causou polêmica ao associar o autismo a uma “visita do diabo” durante um culto em Tucuruí, no Pará.

Em um trecho da pregação, o pastor afirmou: “em cada 100 crianças que nascem, nós temos um percentual gigantesco de pessoas e ventres manipulados, visitados pela escuridão, que distorce [o bebê] ainda no ventre”.

O pastor ainda complementa dizendo que “de cada 100 crianças, temos aí quase que 30% de autistas em vários graus”, uma afirmação que não encontra respaldo em dados científicos.

A declaração gerou forte repercussão negativa nas redes sociais, levando a igreja a publicar um vídeo do pastor pedindo desculpas.

O pastor que associou o autismo a “visita do diabo” reconheceu o erro e classificou suas palavras como uma “infeliz colocação”. Posteriormente, a instituição emitiu uma nota oficial repudiando a fala do pastor e afirmando não compactuar com “pronúncias malfadadas”.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, interação social e comportamento.

No Brasil, estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas sejam autistas, muitas das quais enfrentam dificuldades para encontrar tratamento adequado e sofrem preconceito.

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