A Polícia Civil do Rio de Janeiro instaurou um inquérito para investigar e encontrar um homem que abusou sexualmente de uma jovem durante os desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro.

– Envie esta notícia no seu Whatsapp

– Envie esta notícia no seu Telegram

O crime aconteceu por volta das 4 horas da manhã da madrugada do último domingo, 1°. 

Segundo a estudante de direito Ingrid Munk, de 25 anos, ela desceu de um dos camarotes do sambódromo para ver o recuo da bateria da Grande Rio, a última escola a entrar na avenida naquele dia. 

Mas o sonho de ver o recuo de perto “virou um pesadelo”, segundo ela, quando sofreu estupro de um homem com identidade até agora desconhecida. 

Imagem: Ingrid Munk- local do crime 

A jovem diz que o homem a puxou para um lugar deserto e abusou sexualmente dela.

“Um rapaz começou a conversar comigo e me puxou, me pressionando contra as grades e tocando minhas partes íntimas. Ele me enforcou e ia começar a chegar às vias de fato, quando comecei a gritar e ele percebeu que estavam chegando mais pessoas”, contou ela.  

Ela conta que ficou no local até conseguir uma carona e ir para casa. 

Imagem: Acervo pessoal – Marcas das agressões sofridas por Ingrid Munk

“Chorei muito, não tinha condições nem confiança para pegar um táxi ou um Uber. Meu melhor amigo e a namorada dele vieram me buscar.” 

Ingrid registrou um boletim de ocorrência na última terça-feira, 3, na Delegacia de Atendimento à Mulher. E no mesmo dia, realizou um exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal) que confirmou a violência.

O crime foi registrado como estupro.

Retrato falado

A vítima descreveu à polícia que o homem era alto, branco e que usava uma camiseta azul e branca.

Outro abuso

Não é a primeira vez que a jovem sofreu abuso. Ela relatou à polícia que aos sete anos foi aliciada pelo irmão de um amigo, que tinha 16 anos.

“Ele aproveitava para brincar de ‘pique e pega’ e gostava de me trancar no banheiro. Ele tirava a roupa e mandava eu tirar a roupa em seguida. Ele fazia com que eu o tocasse. Isso se repetiu várias vezes. Contei isso para minha família muito tempo depois, mas nunca foi levado adiante”.

“Sei o que é o medo de falar e de expor. Por isso, decidi não ficar calada”, disse.

________________________________________

 

 ACESSE TAMBÉM MAIS LIDAS

 

image

 

image

 
 

image

 
 

image

 

image