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Período de chuvas no AM deve normalizar em fevereiro, diz Labclim/UEA

Período de chuvas é alterado devido fenômeno El Niño - Foto: Francisco Santos/Portal Norte

Período de chuvas é alterado devido fenômeno El Niño - Foto: Francisco Santos/Portal Norte

O período de chuvas no Amazonas deve voltar a normalizar a partir de fevereiro de 2024, conforme previsão do Laboratório de Modelagem do Sistema Climático Terrestre da Universidade do Estado do Amazonas (Labclim/UEA).

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As informações são do Boletim Prognóstico Sazonal Hidroclimático do Amazonas, divulgado nesta quarta-feira (13).

O laboratório fica localizado na Escola Superior de Tecnologia (EST/UEA).

Chuvas abaixo da média

Segundo o doutor em meteorologia e coordenador do Labclim, Francis Wagner Correia, os próximos meses devem ser de dias sem muita chuva em algumas regiões do estado.

“Nos meses de dezembro e janeiro as chuvas deverão permanecer abaixo da média no leste e norte do Estado, enquanto na região centro-oeste do estado do Amazonas as chuvas deverão ficar dentro da média climatológica”, revelou.

Dados do boletim do Labclim/UEA podem ser usados em diversas áreas – Foto: Divulgação/UEA

Informação

O também professor do curso de Meteorologia da EST/UEA explicou que o objetivo do boletim é disponibilizar informações diagnósticas e prognósticas de precipitação, descargas e níveis dos rios, atualizadas que influenciam no padrão da estiagem.

Os dados do Boletim podem ser utilizados em diversas áreas, incluindo a navegação, agricultura, indústria, transporte, pecuária, gestão de obras, entre outros setores.

Outra previsão do boletim revela que as temperaturas estão acima da média climatológica em todo o Amazonas.

Níveis dos rios

Sobre os níveis dos rios, a previsão indica que as principais sub-bacias do Amazonas experimentarão atrasos na normalização de seus níveis nos próximos meses.

A exceção, segundo análise do Labclim, é o Rio Madeira, onde é projetado que os níveis permaneçam abaixo da normalidade.

Em relação às queimadas, o boletim indica que os déficits de chuva na porção centro-leste do Amazonas e na porção oriental da Amazônia, associado a temperaturas acima da média, podem favorecer a ocorrência de queimadas.

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