Pesquisadores das universidades Unicamp, Unifesp e UFMG fizeram investigação forense e arqueológica, no Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), um centro clandestino de tortura. 

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O local investigado era utilizado pelo Exército, no período da ditadura militar no Brasil (1964 – 1985), localizado na Vila Mariana, bairro na Zona Sul da capital. 

O órgão foi um dos centros de tortura mais atuantes no país, hoje em dia o espaço é utilizado por uma delegacia de polícia do governo de São Paulo.

Pesquisadores

Estima-se que cerca de 7 mil opositores foram torturados no local, segundo os pesquisadores.

Na escavação, foram encontrados vestígios de sangue, escritas nas paredes feitas por presos políticos e mais de 300 objetos antigos que eram utilizados no período ditatorial.

O objetivo das buscas é de ajudar historiadores e pesquisadores a esclarecer os acontecimentos de repressão antidemocrática contra políticos, sindicalistas e opositores. 

“É muito importante que a gente consiga constituir esse memorial para continuar refundando os valores da democracia, de um estado democrático de direito e um compromisso de não repetição não só para as pessoas foram torturadas, mas para a sociedade brasileira”.

Disse a historiadora Deborah Neves, coordenadora do Grupo de Trabalho (GT) Memorial DOI-Codi, para a Agência Brasil.

O trabalho teve início no dia 2 de agosto e finaliza nesta segunda-feira (14).

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