Os preços dos combustíveis ofertados pela Petrobras vêm descolando dos valores praticados no mercado externo, por conta da nova política adotada.
A estatal trocou, desde maio, a política de paridade de importação (PPI) por uma estratégia com valores abaixo da paridade.
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Nas últimas semanas o valor da gasolina vendida pela Petrobras caminha, pelo menos, 10% abaixo da faixa usada pelos importadores.
O valor abaixo do mercado internacional pode afetar as atividades de importação, sob o risco de atingir o abastecimento nacional.
Mercado externo
Durante o período em que a Petrobras anunciou redução no preço da gasolina, o mercado exterior viu o preço do petróleo subir e o dólar cair.
Entretanto, o sócio da Leggio Consultoria, Marcus D’Elia, declara que a diferença de preços acontece por conta da valorização do combustível nos Estados Unidos.
Por conta da demanda local pelo combustível, o valor passou a subir e a ficar mais caro para importadores.
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Petrobras
Conforme a análise de D’Elia, a diferença nos preços servirá para testar a estratégia da nova política adotada pela Petrobras.
Como importadora, cerca de 12% da gasolina e 25% do diesel que circula no país vem do mercado exterior.
A expectativa é que a Petrobras aumente o preço do combustível e fique cerca de 5% abaixo do PPI, como estava mantendo.
Em nota ao g1, a Petrobras negou que exista risco de desabastecimento no Brasil, com a demanda nacional e internacional sendo atendida.
