A Polícia Federal apreendeu na tarde de quarta-feira, 4, 77 quilos de ouro sem procedência conhecida em avião no aeroporto de Sorocaba, São Paulo.

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De acordo com a PF, o valor da apreensão soma cerca de R$ 23 milhões. 

Seis pessoas que faziam o transporte foram detidas, sendo quatro delas  policiais militares, um deles da reserva.

Os detidos são: o tenente-coronel PM da Casa Militar,  Marcelo Tasso; sargento PM da Casa Militar, Gildsmar Canuto; o soldado PM, Douglas Cristiano Burin; o sargento PM, atualmente na reserva, Marcelo Dantas; Wilson Roberto de Lucca; e Marcos Pereira dos Santos. 

Dois dos policiais são da Casa Militar, órgão do gabinete do governador de São Paulo responsável pela segurança do Palácio dos Bandeirantes. 

A PF abriu inquérito para averiguar se houve prática dos crimes de usurpação de bens da União e receptação dolosa. 

Segundo documentos apreendidos, a carga de ouro saiu do Mato Grosso e Pará.

Casa Militar

Em nota, a Casa Militar informou que afastou os policiais assim que soube do caso.

Tanto a Casa Militar quanto a Secretaria de Segurança Pública informaram que um dos policiais envolvidos na ocorrência está afastado do trabalho desde o final do ano passado e que o caso foi encaminhado para apuração da Corregedoria da Polícia Militar.

Em sua defesa, o tenente-coronel Tasso afirmou em nota que o ouro transportado estava “devidamente documentado” e que “nada de ilegal foi constatado” na fiscalização e ninguém foi indiciado.

Já o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, disse que irá aguardar o fim da apuração da Corregedoria para se pronunciar.

Avião

A PF também informou que o avião foi apreendido.

A aeronave é objeto de sequestro criminal em outro inquérito policial. 

As circunstâncias da utilização proibida da aeronave serão apuradas.

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