A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (7), a quinta fase da Operação Lesa Pátria, que tem como objetivo identificar os financiadores e participantes dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

A ação desta terça-feira ocorre no Distrito Federal.

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Até o momento, antes das 8h30 (horário de Brasília), quatro pessoas já foram presas.

Foram cumpridos três mandados de prisão temporária e um mandado de prisão preventiva.

Veja os nomes dos presos:

  • coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, então chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do DF;
  • capitão Josiel Pereira César, ajudante de ordens do comando-geral da Polícia Militar;
  • major Flávio Silvestre de Alencar;
  • policial Rafael Pereira Martins.

Além das prisões, a PF cumpre também seis mandados de busca e apreensão.

Todas as ordens foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Os crimes investigados são: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Operação da PF

A Operação Lesa Pátria vai continuar e segue com atualizações periódicas com novos mandados judiciais expedidos, além de pessoas capturadas e também foragidas.

A PF pede para que as denúncias sejam feitas pelo e-mail: [email protected].

As outras quatro fases da operação contam com 16 mandados de prisão preventiva cumpridos e 31 mandados de busca e apreensão também efetuados.

Com as prisões desta terça-feira, a Lesa Pátria já prendeu 20 pessoas.

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Atos golpistas

A organização dos atos criminosos começou antes do dia 8 de janeiro.

Diversos ônibus chegaram ao acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, no sábado (7) e domingo (8).

No domingo, às 14h, os criminosos percorreram 8 km até a Praça dos Três Poderes, escoltados pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

Os vândalos invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Eles também destruíram obras de arte, móveis, quebraram espelhos, vidros e janelas, depredaram computadores e roubaram armas.

Além disso, segundo o Sindicato dos Jornalistas do DF, cerca de 16 jornalistas foram agredidos ou tiveram materiais roubados pelos criminosos.