A Polícia Federal (PF) está prestes a concluir a investigação sobre o desvio de joias do Patrimônio da União, que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus assessores. A PF estima que o inquérito será encerrado ainda esta semana, com a coleta de provas robustas apontando para a prática de crimes durante o mandato de Bolsonaro. A conclusão do caso pode resultar na prisão dos envolvidos, uma decisão que será levada ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Na semana passada, durante uma apuração nos Estados Unidos com o auxílio do FBI, a PF encontrou indícios de uma nova joia que pode ter sido negociada por Bolsonaro e seus assessores no exterior. O diretor-geral da PF, delegado Andrei Rodrigues, não especificou a natureza da joia ou os valores envolvidos, mas afirmou que essa descoberta foi crucial para o avanço das investigações.
Bolsonaro e equipe
As investigações revelam que Bolsonaro e sua equipe podem ter retirado itens do acervo presidencial e transportado para os Estados Unidos parta serem vendidos ilegalmente. Posteriormente, eles teriam orquestrado uma operação para trazer essas joias de volta ao Brasil após o escândalo vir à tona.
O senador Sergio Moro (UB-PR), que está sob investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por gestão de recursos durante a Operação Lava Jato, manifestou-se a favor de uma possível anistia a Bolsonaro. Moro defende que Bolsonaro, atualmente inelegível, possa disputar as eleições presidenciais de 2026, apesar das crescentes evidências de crimes.
O desenrolar deste caso é observado de perto, dado seu potencial impacto político e legal, podendo marcar um momento decisivo na carreira de Bolsonaro e na política brasileira.