Nesta quarta-feira, 29, as polícias Federal e Civil, além do Exército Brasileiro (EB), vão fazer uma reconstituição dos assassinatos do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips em Atalaia do Norte, a 1.136 km de Manaus.

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Os suspeitos Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como ‘Pelado’, e Jeferson da Silva Lima, o ‘Pelado da Dinha’, foram levados para as áreas do crime, na manhã desta quarta, para participação nesta etapa das investigações.

Esta é a segunda reconstituição do caso. A primeira contou apenas com a participação de Amarildo, que acusou Jeferson de ter atirado nas vítimas.

Em depoimento, Jeferson acusou Amarildo de efetuar o primeiro disparo. Na reconstituição desta quarta, as versões devem ser confrontadas.

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Agentes da Polícia Federal e Polícia Civil deverão percorrer todos os pontos-chave do caso: as comunidades São Rafael, São Gabriel e Cacheira, além das áreas onde Bruno e Dom foram assassinados e o local onde os corpos foram escondidos.

Desde o início do dia, há movimentação de equipes da PF e PC-AM no porto de Atalaia do Norte. Os policiais também levaram para as áreas da reconstituição sacos pretos, que serão usados para simulação da ocultação dos corpos.

Investigações

De acordo com o delegado de Atalaia do Norte, Alex Perez, a polícia já ouviu 20 testemunhas: 17 testemunhas e três, suspeitos.

Na quinta-feira, 23, o superintendente da Polícia Federal (PF) no Amazonas, Eduardo Fontes, declarou ao Jornal Nacional que não está descartado um envolvimento de um mandante no crime.

Em uma nota divulgada pelo comitê de crise, coordenado pela PF, em 17 de junho, o órgão dizia que novas prisões poderiam ocorrer, mas que, naquele momento, as investigações apontavam “que os executores agiram sozinhos”.

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