A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira, 4, a segunda fase da Operação Yoasi, que investiga suspeitos de um esquema de lavagem de recursos originários do desvio de medicamentos destinados ao povo Yanomami, em Roraima.
Quatro mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Boa Vista, expedidos pela 4ª Vara da Justiça Federal em Roraima.
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As investigações apontam a participação de outros suspeitos nos crimes que estão sendo investigados.
Apenas um dos alvos da operação de hoje, preso na Operação Hipóxia, deflagrada no início de setembro, e que investigou o superfaturamento de oxigênio destinado aos Yanomami, é suspeito de ter repassado R$ 4 milhões para a empresa investigada nesta operação.
Segundo a PF, os envolvidos investiram uma grande quantia em dinheiro em empresas para tentar fazer com que parecesse que o dinheiro desviado era legal.
As investigações seguem em andamento.
Primeira fase da operação realizada pela PF
A primeira fase da operação Yoasi foi deflagrada no dia 30 de setembro de 2022, e investigou o suposto esquema que teria deixado mais de 10.000 crianças Yanomami desassistidas.
Na época foi constatado que apenas 30% dos medicamentos adquiridos pelo Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (DSEI-Y) foram entregues pela empresa contratada ao povo Yanomami.
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