Agentes da Polícia Federal (PF) resgataram, nesta terça-feira (2), em São Paulo, um grupo de 22 pessoas vítimas de uma rede de aliciamento para exploração sexual. A maioria das vítimas eram mulheres transexuais. A PF prendeu uma mulher suspeita de comandar a quadrilha.

As investigações tiveram início após o Ministério dos Povos Indígenas encaminhar à PF informações sobre a atuação do que seria uma rede de aliciamento de pessoas. Segundo apuração, os investigados agenciavam, recrutavam e alojavam pessoas, em sua maioria mulheres transexuais, mediante fraudes e ameaças com o fim de exploração sexual.

PF divulgou foto do quarto onde ficavam as vítimas

A coordenadora-geral de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Contrabando de Migrantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Marina Bernardes, disse que o tráfico de pessoas tem entre suas finalidades justamente a exploração sexual. 

“Mulheres, meninas e população LGBTQIA+ são as mais vulneráveis a essa finalidade exploratória. Isto demonstra a necessidade de ações, tanto de prevenção quanto de proteção, específicas voltadas a essas populações.”

Segundo Marina Bernardes, o Protocolo de Palermo caracteriza o caso de São Paulo como tráfico de pessoas e constitui grave violação aos direitos humanos.

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* Com informações da Agência Brasil