A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (19), a denominada “Operação Reatividade”, que visa combater fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na concessão de benefícios previdenciários em Alagoas.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

As fraudes foram identificadas no final de 2022, a partir de informações repassadas pelo INSS à Coordenação de Inteligência da Previdência Social que apontavam suspeitas de instalação indevida de equipamentos.

Estes equipamentos possibilitaram o acesso aos sistemas corporativos e a captura de informações trafegadas na rede da agência.

Com essas informações foram realizadas diversas fraudes em benefícios previdenciários, como a reativação do pagamento de benefícios já cancelados ou extintos e a concessão de novos benefícios.

PF apura ajuda de terceirizado

Segundo a investigação, uma pessoa teve seu acesso às instalações da agência facilitado por um vigilante terceirizado.

Ele teria instalado um equipamento popularmente chamado de “chupa-cabra”, por meio do qual teve acesso às informações que propiciaram a realização das fraudes investigadas.

Essas reativações fraudulentas iriam gerar um prejuízo de R$ 105 milhões em pagamentos.

O INSS conseguiu impedir o recebimento de R$ 102 milhões, de forma que o prejuízo efetivo identificado na investigação chegou a R$ 2 milhões.

Estão sendo cumpridos três mandados judiciais de busca e apreensão, sendo dois em Penedo (AL) e um na cidade de São Paulo (SP), todos expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Alagoas.

RELACIONADAS

+ Operação da PF prende suspeito de crimes contra INSS, em Manaus

+ Operação da PF investiga grupo do DF por fraude internacional