Após o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP-AL), suspender a votação dos destaques da “Proposta de Emenda Constitucional (PEC Kamikaze)” por conta de problemas nos servidores.

A Polícia Federal foi na noite desta terça-feira, 13, na casa legislativa para apurar se houve interferência de ação interna ou externa nos servidores.

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As equipes da Polícia Federal chegaram ao Complexo Avançado da Câmara por volta das 22h de terça e deixaram o local pouco depois das 3h desta quarta-feira, 13.

Em nota, a PF informou que abriu investigação para “apurar falhas na internet e inconsistências no sistema de votação da Casa”, e que “após o acionamento, uma equipe técnica esteve no local e fez as primeiras verificações”.

Logo no início da discussão da PEC, a internet e o sistema de votações remoto da Câmara começaram a apresentar inconsistências.

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Os deputados – obrigados a registrar presença no Plenário, mas autorizados a votar remotamente por meio de um aplicativo – não conseguiram acessar o sistema.

Após o problema técnico, o presidente da Câmara suspendeu a votação dos destaques da PEC e solicitou uma investigação da PF.

PEC Kamikaze

A PEC prevê gastos de R$ 41,2 bilhões em medidas de auxílio à população pobre e a algumas categorias profissionais e a decretação de um “estado de emergência” no país a fim de contornar a legislação, que proíbe a geração de novas despesas em ano eleitoral.

A PEC aumenta o valor do Auxílio Brasil, amplia o Vale-Gás e cria um “voucher” para os caminhoneiros.

Os benefícios acabam em dezembro deste ano.

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