O procurador-geral da República, Augusto Aras, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, se reuniram em Brasília, na tarde desta segunda-feira, 6, para tratar de providências sobre o desaparecimento do indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips.

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Na ocasião, o PGR destacou a importância de as instituições atuarem de forma conjunta nas buscas e nos demais desdobramentos do caso.

Segundo a coordenação da União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja), região localizada no oeste do Amazonas, eles estão desaparecidos há mais de 24 horas. 

“A informação repassada ao MPF é que os agentes ligados a essas forças estão fazendo varreduras no trecho entre a comunidade São Rafael e o município de Atalaia do Norte (AM), onde teria ocorrido o desaparecimento”, informou a PGR. 

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Em nota divulgada nesta segunda-feira, a Unijava (União dos Povos Indígenas do Vale do Javari) afirma que eles vinham recebendo ameaças e que desapareceram no trajeto entre a comunidade Ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte.

Segundo a entidade e o Opi (Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato), o último registro que se tem dos dois aconteceu na manhã do domingo, 5, na comunidade de São Rafael.

Eles retornavam do Lago do Jaburu, onde visitaram uma base da Funai, em direção a Atalaia do Norte, e pararam em São Rafael para uma reunião com o comunitário apelidado de “Churrasco” – conversaram com a esposa dele, já que ele não se encontrava no local, segundo as instituições.

“Depois partiram rumo a Atalaia do Norte, viagem que dura aproximadamente duas horas. Assim, deveriam ter chegado por volta de 8h, 9h da manhã na cidade, o que não ocorreu”, diz um comunicado da Unijava e da Opi.

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