O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, fixou um prazo de 15 dias para que a Procuradoria Geral de República (PGR) se manifeste sobre o relatório da Polícia Federal que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por um suposto esquema de fraude em cartões de vacina.

“Encaminhem-se os autos à Procuradoria-Geral da República, para manifestação quanto ao relatório da autoridade policial, no prazo de 15 (quinze) dias”, determinou Moraes, em despacho datado desta terça-feira (19).

Cabe agora à PGR avaliar se apresenta ou arquiva uma denúncia contra os envolvidos no suposto esquema. Caso a Procuradoria opte por denunciar o ex-presidente, essa será a primeira acusação formal desde que Bolsonaro deixou a presidência da República.

Jair Bolsonaro, o seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid e outras 15 pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal por associação criminosa e inserção de dados falsos no caso dos certificados de vacina contra a Covid-19.