O Produto Interno Bruto (PIB) da Construção vai terminar 2022 com de 7%, conforme dados do Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon-SP) e pela Fundação Getulio Vargas.
A expansão é considerada bem maior do que foi originalmente previsto pelas entidades.
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O resultado 3,5 vezes acima da projeção feita em janeiro, quando apontava para alta de 2%.
“As estimativas ainda estavam contaminadas por rescaldos da pandemia e pelo temor com o peso da inflação muito alta”, disse o vice-presidente de Economia do Sinduscon-SP, Eduardo Zaidan.
Para a coordenadora de estudos da construção da FGV, Ana Maria Castelo, a economia brasileira como um todo cresceu mais que o previsto.
O cenário positivo gerou mais empregos, engrossou as rendas e gerou demanda por imóveis, o que contribuiu para o aquecimento do setor.
O Sinduscon-SP e a FGV previam a criação de um total de 110 mil vagas de trabalho no setor em 2022.
Já o resultado acumulado nos últimos 12 meses até outubro havia alcançado a marca de 242 mil.
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PIB da construção por segmento
O segmento de edificações (obras residenciais e comerciais) deve fechar com alta de 13% em 2022, portanto, sendo o principal responsável pelo avanço de 7% do PIB setorial.
Na sequência, vêm os serviços especializados para obras, que devem fechar com alta de 12%.
As obras de infraestrutura vão contribuir com aumento de 5%.
Já as obras e reformas domésticas, tocadas por conta própria pelas famílias, devem acabar com uma retração de 2%.