Os aviões que operam em um dos aeroportos mais movimentados da África estão expostos a disparos de armas, e os Estados Unidos alertam todos os pilotos sobre a guerra civil que se aproxima de Adis Abeba, na Etópia.
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O aviso foi feito através de um parecer divulgado pela FAA (Federal Aviation Administration, equivalente à Anac no Brasil) nesta quarta-feira, 17, citando os “confrontos contínuos” entre forças etíopes e os combatentes da região de Tigré, no norte do país, que já matou milhares de pessoas.
O governo dos EUA aconselhou, nesta semana, seus cidadãos que residem na Etiópia a “irem embora agora”.
Na semana anterior, a Ministra do Reino Unido para África, Vicky Ford, disse que a Grã-Bretanha desaconselha todas as viagens ao país (exceto para partidas e conexões).
O aeroporto internacional de Adis Abeba é o hub internacional da Ethiopian Airlines, companhia aérea estatal que é um símbolo do antigo status do país, que até o início da guerra era uma das economias que mais crescia no mundo.
A companhia aérea tornou-se nos últimos anos a maior e mais bem administrada da África. A Ethiopian Airlines foi uma das companhias aéreas que sofreu com a queda de um Boeing 737 Max.
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