A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, criticou o PL do aborto e as penalidades impostas às mulheres vítimas de estupro.

Tebet enfatizou que, uma posição pessoal contra o aborto não justifica apoiar políticas que não protejam os direitos e a integridade das vítimas de estupro.

“Ser contra o aborto não pode significar defender o PL do estupro. Criminalizar e condenar crianças ou mulheres que interrompem a gravidez, especialmente quando estupradas, com até 20 anos de cadeia (pena maior que a de estupradores e pedófilos), além de desumano, é uma ação criminosa da Política, que deveria protegê-las”, escreveu nas redes sociais.

Posicionamentos dos ministros

Neste sábado, as ministras Nísia Trindade, da Saúde Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas e Cida Gonçalves, das Mulheres repudiaram o PL do aborto.

Nas redes sociais, Nísia afirmou que o PL 1904 é “injustificável e desumano”. Cida Gonçalves também se posicionou, argumentando que a proposta é inconstitucional. Por sua vez, Guajajara criticou o PL do aborto como uma “tentativa de retrocesso absurda”.

O ministro Silvio Almeida, do Direitos Humanos, disse que o PL “é uma imoralidade, uma inversão dos valores civilizatórios mais básicos”.